sexta-feira, 15 de abril de 2011

Clube Atlético Mineiro. Um pequeno time, mas uma grande torcida.

Aviso aos navegantes. Temos aqui o primeiro texto exposto pelo autor, acredito não ser possível exigir demais, procurar mensagens catedráticas.
            Acompanho o futebol mineiro há pelo menos vinte anos, longo período de fortes emoções. Tenho claro em minha memória, a desclassificação perante a Portuguesa de Desportos no campeonato brasileiro de 1996. E a conquista da copa do Brasil pelo Cruzeiro.
            Na época, recordo-me de um jornalista atleticano, da Band Minas, que foi obrigado a comer pizza portuguesa, pois teria apostado e acreditado na vitória do seu  glorioso time.
            Em 1997 o Atlético, time de Valdir Bigode, famoso atacante, foi campeão da Copa Conmebol em um jogo dramático, passível de comparação com o MMA. Certamente, nesses vinte anos, era ali conquistado seu título mais importante.
            De 1998 a 2011 o Galo tem um vice-campeonato brasileiro, um rebaixamento e uma acessão com o Titulo da Serie B, fora alguns Campeonatos Mineiros. Muito pouco para um Clube que tem a pretensão de ser um dos grandes do Futebol nacional.
            Na verdade, infelizmente para os Atleticanos, o Galo é apenas um time de Massa, idolatrado pela torcida. O Clube Atlético Mineiro é o campeão das arquibancadas, o primeiro em público pagante, mas o time não corresponde a torcida, é um ingrato.           Se futebol fosse religião, o Galo seria considerado um infiel, um pecador. Seria aquele que ofende a quem mais o ama.
            Finalizo esse pequeno texto sem encontrar uma solução. Talvez a esperança realmente seja a ultima a padecer. Estrutura o alvinegro tem, dinheiro parece ter também. O que falta?  Encontrar a resposta é o anseio de uma massa sofrida, com feridas abertas e que ao que parece, muito longe da cicatrização.